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23/10/2016

Resenha - Livro: Em Busca de Sentido

Resenha – Livro: Em Busca de Sentido

















Autor: Viktor E. Frankl
Editora: Vozes
Páginas: 186


Começo está resenha apresentando conceitos de que há vida em Auschwitz.

Esta obra apresenta a Fascinante história de um psicólogo no campo de concentração, Viktor E. Frankl.

O livro é separado por três partes que está descrito abaixo;

1º Fase: Recepção no campo de concentração

2º Fase: A vida no campo de concentração

3º Fase: Após a libertação.

Vou apresentar resumidamente por cada fase descrita neste livro, mencionando os pontos mais interessantes, para assim instigar a leitura desta maravilhosa obra em você caro leitor.


1º Fase: Recepção no campo de concentração:


Esta fase pode caracterizar-se pelo choque psicológico, pois para serem transportados, eram usados trens de carga, com pessoas sendo tratadas como animais, uma por cima da outra, pessoas urinando e defecando ali mesmo, pois não tinham parada para as necessidades.

Após isto, era feita a pré-seleção dos prisioneiros, sendo avaliados pelo porte físico, idade, sexo, capacidade visual, ou seja, quanto mais forte e atlético, mais trabalho pesado, quanto menos forte e fraco, menor a intensidade dos trabalhos.

Como o Dr. Frankl tinha porte médio, foi designado para trabalhar na estrada ferroviária, ali passaria boa parte da sua experiência tenebrosa em Auschwitz.


2º Fase: A vida no campo de concentração:


Uma vida totalmente de apatia, ou seja, vivendo literalmente no inferno na terra, sob frio intenso e somente com um par de sapatos e sem meias, os prisioneiros tinham que carregar dormentes nas costas até os trilhos, e ainda debaixo de xingamentos e insultos dos guardas da SS.

Isso gerava um incrível desconforto, pois após alguns dias bate a saudade de seus familiares, da sua vida “normal”.


“Compreende-se perfeitamente que, naquela situação psicológica sem saída e sob a pressão da necessidade de se concentrar na preservação imediata da vida, toda a vida psíquica parece baixar a um nível primitivo. Por isso colegas de orientação psicanalítica entre os companheiros costumavam falar de uma ‘regressão’ da pessoa no campo de concentração, de um retraimento a uma forma mais primitiva da vida psíquica. Essa primitividade dos desejos e anseios revela-se nos sonhos típicos dos reclusos.”


Os sonhos mais comuns eram com comidas, devido à escassez iminente de alimentos, porque se alimentavam apenas de um pedaço de pão e uma sopa rala de ervilha, para sobreviver ao frio intenso e carregando peso nas costas, por isso que, quando vemos fotos de prisioneiros, vemos que estão esqueléticos, não raro o corpo consome a própria gordura pra se aquecer.

Dr. Frankl relata também através da sua psique, a vivencia, entre transtornos, suicídios, violência – verbal e física – dos guardas com os prisioneiros.


3º Fase: Após a libertação:


É chegada a hora, a hora da libertação onde prisioneiros se arrastam para o portão de entrada do campo de concentração.

Estranhamente, este capitulo é o menor do livro, ou seja, será que o Dr. Queria ser libertado? Eu acredito que sim, mas com tantas perguntas ao redor de uma mente extremamente pensante, há ainda aquela pergunta crucial; será que é valido mesmo sair desta prisão mental e física e não encontrar nenhum familiar?

Fica essa pergunta á você caro leitor.

Deus te abençoe.

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